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segunda-feira, 25 de março de 2013

Ovnis reabertura da pesquisa ufológica

Em 1969, EUA interrompeu a investigação destes fenômenos. Washington - Um grupo de 14 cientistas, pilotos, militares sênior ex-funcionários do governo e de sete países pediu ontem EUA reabrir a investigação oficial sobre UFOs que fechou em 1969 e maior transparência sobre o assunto. "Queremos que o Governo dos EUA parar histórias publicação que perpetuam o mito de que todos os objetos voadores não identificados (OVNIs) podem ser explicados em termos convencionais ", disse ele em uma entrevista coletiva Fife Symington, ex-governador do Arizona. Estados Unidos em 1969 interrompeu o projeto conhecido como "Blue Book", que foi lançado dentro da Força Aérea, em 1952, para investigar OVNIs, após críticas do Congresso sobre o rigor ea validade de tais pesquisas. Especialistas que participam na conferência de imprensa moderada por Symington criticou a falta de liderança dos EUA no campo dos UFOs e sigilo governamental sobre o tema. Eles têm tido experiências com OVNIs e alguns, como o comandante e piloto aposentado da Força Aérea do Peru, Oscar Alfonso Santa Maria, ainda produzem "calafrios". Santa Maria lembrou que na manhã de 11 de abril de 1980, os 1.800 soldados em formação na base aérea de La Joya (Arequipa) viram um objeto imóvel no ar "como um balão". "Meu comandante me mandou tirar o meu jet Sukoi-22 para fotografar o objeto esférico no espaço, porque era proibido sem permissão e temia espionagem", disse o ex-soldado. "Eu fui baleado e 64 escudos de 30 mm (...) alguma batida dele diretamente, mas sem efeito", disse Maria, que disse que o fogo havia destruído qualquer outro aparelho. "Eu não tinha motores, não esgota, sem janelas, sem asas ou antenas, todos os sistemas faltava típico de um avião e não tinha sistema de propulsão visível", disse Maria, que foi obrigado a realizar uma aterrissagem de emergência depois de esgotar o combustível. "Eu ainda fico com arrepios quando me lembro", disse o piloto. Jean-Charles Duboc, capitão aposentado da Air France, afirmou, entretanto, como o 28 de janeiro de 1994, em um vôo diurno de Londres (Reino Unido) a Nice (França), ele e sua tripulação avistaram um ovni próximo Paris. Era uma alongada, castanho avermelhado, a cerca de 300 metros de largura, que parecia parte de um campo magnético. "O mais incrível é que ela se tornou transparente e desapareceu em cerca de 10 ou 20 segundos", disse Duboc, que disse que o fenômeno permanece "sem explicação". Ray Bowyer, um piloto com Aurigny Air Services, uma companhia aérea Islanders Channel, Estados Unidos lamentou que o fenômeno não está preocupado com a mesma transparência que no Reino Unido. Bowyer disse que em abril passado informou imediatamente às autoridades vários avistamentos de objetos estranhos sobre o Canal Inglês.

A grande pirâmide de gizé

De todas as maravilhas da Antiguidade, a Grande Pirâmide de Gizé, localizada no Egito, é a única que pode ainda ser contemplada pelos turistas da atualidade. Sendo prova da veneração que os egípcios mantinham pelo faraó, esse monumento questiona muitos dos preconceitos que costumam ligar o Mundo Antigo às ideias de “simplicidade” e “incipiência”. Construído por volta de 2550 a.C., o suntuoso monumento de 137 metros de altura contou com o trabalho de 100 mil homens ao longo de 20 anos. A Grande Pirâmide, na verdade, compõe um conjunto de construções que nomeiam as chamadas Pirâmides de Gizé. Sendo somente ela reconhecida como uma maravilha, foi uma obra encomendada pelo faraó Quéops, que pretendeu utilizar aquele grandioso projeto para abrigar o seu sarcófago e todas as outras preciosidades que deveria carregar em sua outra existência. Até a construção da torre Eiffel, no século XIX, a pirâmide desse faraó deteve o posto de mais alta construção do mundo. Um dos mistérios ainda não completamente resolvidos sobre a pirâmide de Gizé diz respeito à sua própria construção. Como os egípcios levantavam aqueles pesados blocos de pedra que, em média, pesavam cerca de três toneladas? Para responder essa questão, os cientistas trabalham com duas teorias. A primeira sugere que cada pedra era deslocada com o uso de embarcações ao longo do rio Nilo. Outra teoria cogita que os blocos tivessem sido construídos pelos próprios egípcios com o uso de um tipo de cimento. Para que o encaixe das pedras fosse executado, acredita-se em três possibilidades que explicam o manejo das pedras na construção. Uma primeira teoria diz que os blocos eram arrastados por meio de uma rampa próxima à base da pirâmide. Outra explicação trabalha com a hipótese de que as paredes externas da pirâmide possuíssem rampas que levavam os blocos às partes mais altas. Recentemente, o arquiteto Jean-Paul Houdini cogitou que os blocos mais elevados tivessem sido carregados com rampas internas. O conhecimento sobre a estrutura interna da Grande Pirâmide ainda atordoa vários pesquisadores e egiptólogos fascinados pelo objeto. Até hoje, foram descobertas apenas três câmaras no interior da construção: a Câmara Real, que abrigava os restos do faraó; a Câmara Secreta; e a Câmara da Rainha. Para descobrir outros compartimentos na pirâmide, os cientistas teriam que ser obrigados a utilizar explosivos que poderiam comprometer a estrutura da mesma. Entre outras peculiaridades, podemos ainda citar que a Grande Pirâmide de Gizé era originalmente toda revestida com pedra calcária polida. Esse acabamento deu um “efeito visual” para a construção do faraó Quéops: a pirâmide brilhava quando exposta ao sol. Infelizmente, boa parte do revestimento brilhante foi roubado há mais de 600 anos. Além disso, os construtores criaram várias câmaras e corredores inúteis para dificultar um possível saque dos bens do faraó. Para garantir que todos os caprichos do faraó fossem devidamente cumpridos durante a execução do projeto, existia um corpo de funcionários designado para cuidar dos recursos e trabalhadores ligados à tumba. Segundo alguns historiadores, o processo de construção da pirâmide não só reafirmava a supremacia político-religiosa do faraó, mas também servia para mobilizar diversos indivíduos que moravam em diferentes regiões do Egito.

Astrônomos descobrem planeta habitável fora do sistema solar

De acordo com uma notícia publicada pelo The Telegraph, uma equipe internacional de astrônomos encontrou um planeta que pode oferecer condições ideais para suportar a vida. Batizado de Gliese 667Cc, ele foi encontrado orbitando ao redor de uma estrela anã vermelha a 22 anos-luz de distância do nosso planeta. Embora os cientistas das Universidades de Göttingen, na Alemanha, e da Califórnia, nos Estados Unidos, calculem que o planeta receba 10% menos luz de sua estrela do que a Terra recebe do Sol, como essa luz se encontra na faixa do infravermelho, isso significa que ele recebe praticamente a mesma quantidade de energia que o nosso planeta. Além disso, ele se encontra a uma distância ideal de seu sol, o que significa que a água presente nele pode ser líquida e as temperaturas de sua superfície podem ser semelhantes às nossas. De acordo com os astrônomos, o Gliese 667Cc possui uma massa quatro vezes e meia maior que a da Terra. Santo Graal da Astronomia O significado deste descobrimento equivale ao Santo Graal da Astronomia, pois 20 anos atrás os cientistas já discutiam se algum dia realmente seria possível encontrar um planeta fora do nosso sistema solar, sem mencionar um com a possibilidade de ser habitável. O primeiro exoplaneta foi descoberto em 1995 e, desde então, foi confirmada a existência de, pelo menos, outros 760 planetas fora do nosso sistema solar. Contudo, os cientistas acreditam que apenas quatro deles poderiam ser habitáveis.

Foguete espacial

Um foguete espacial é uma máquina que se desloca expelindo atrás de si um fluxo de gás a alta velocidade. Por conservação da quantidade de movimento (massa multiplicada por velocidade), o foguete desloca-se no sentido contrário com velocidade tal que, multiplicada pela massa do foguete, o valor da quantidade de movimento é igual ao dos gases expelidos. Por extensão, o veículo, geralmente espacial, que possui motor(es) de propulsão deste tipo é denominado foguete, foguetão ou míssil. Normalmente, o seu objectivo é enviar objectos (especialmente satélites artificiais e sondas espaciais) e/ou naves espaciais e homens ao espaço (veja atmosfera). Um foguete é constituído por uma estrutura, um motor de propulsão por reacção e uma carga útil. A estrutura serve para albergar os tanques de combustível e oxidante (comburente) e a carga útil. Chama-se também "foguete" ao motor de propulsão apenas. Existem várias formas de forçar os gases de escape para fora do foguete com energia suficiente para conseguir propulsionar o foguete para a frente (i.e., vários tipos de motor de foguete). O tipo mais comum, que inclui todos os foguetes espaciais que existem actualmente e que voaram até hoje, são os chamados foguetes químicos, que funcionam libertando a energia química contida no seu combustível através de processo de combustão. Estes foguetes necessitam de transportar também um comburente para fazer reagir com o combustível. Esta mistura de gases sobreaquecidos é depois expandida numa tubeira divergente, a Tubeira de Laval também conhecida como Tubo de Bell, por forma a direccionar o gás em expansão para trás, e assim conseguir propulsionar o foguete para a frente. Existem no entanto outros tipos de motor, por exemplo os motores nucleares térmicos, que sobreaquecem um gás até altas temperaturas, bombardeando-o com neutrões provenientes do decaimento do seu combustível nuclear. Esse gás é depois expandido na tubeira tal como nos foguetes químicos. Estes tipo de foguete foi desenvolvido e testado nos Estados Unidos durante a década de 60 do século passado, mas nunca chegou a ser utilizado. Os gases expelidos por este tipo de foguete são radioactivos, o que desaconselha o seu uso dentro da atmosfera terrestre, mas podem ser utilizados fora dela. Este tipo de foguete tem a vantagem de permitir eficiências muito superiores às dos foguetes químicos convencionais, uma vez que permitem acelerar os gases de escape a velocidades muito superiores. Índice [esconder] 1 História 2 Princípio de funcionamento 2.1 Tipos de foguete 3 O futuro 4 Ver também 5 Ligações externas [editar]História Robert Hutchings Goddard e o primeiro vôo de foguete propelido a combustível líquido (gasolina e oxigênio), lançado em 16 de março de 1926, em Auburn, Massachusetts, Estados Unidos. A origem do foguete é provavelmente oriental. A primeira notícia que se tem do seu uso é do ano 1232, na China, onde foi inventada a pólvora. Existem relatos do uso de foguetes chamados flechas de fogo voadoras no século XIII, na defesa da capital da província chinesa de Henan. Os foguetes foram introduzidos na Europa pelos árabes. Durante os séculos XV e XVI foi utilizado como arma incendiária. Posteriormente, com o aprimoramento da artilharia, o foguete bélico desapareceu até ao século XIX, e foi utilizado novamente durante as Guerras Napoleônicas. Os foguetes do coronel inglês William Congreve foram usados na Espanha durante o sítio de Cádiz (1810), na primeira guerra Carlista (1833 - 1840) e durante a Guerra do Marrocos (1860). Nos finais do século XIX e princípios do século XX, apareceram os primeiros cientistas que viram o foguete como um sistema para propulsionar veículos aeroespaciais tripulados. Entre eles destacam-se o russo Konstantin Tsiolkovsky, o alemão Hermann Oberth e o estadunidense Robert Hutchings Goddard, e, mais tarde os russos Sergei Korolev e Valentin Gruchensko e o alemão Wernher von Braun. Os foguetes construídos por Goddard, embora pequenos, já tinham todos os princípios dos modernos foguetes, como orientação por giroscópios, por exemplo. Os alemães, liderados por Wernher von Braun, desenvolveram durante a Segunda Guerra Mundial os foguetes V-1 e V-2 ( A-4 na terminologia alemã ), que foram a base para as pesquisas sobre foguetes dos Estados Unidos e da URSS no pós-guerra. Ambas as bombas nazistas, usadas para bombardear Paris e Londres no final da guerra, podem ser mais bem definidas como míssil. A rigor, a V-1 não chega a ser um foguete, mas um míssil que voa como avião a jato. Inicialmente foram desenvolvidos foguetes especificamente destinados para uso militar, normalmente conhecidos como mísseis balísticos intercontinentais. Os programas espaciais que os estadunidenses e os russos colocaram em marcha basearam-se em foguetes projetados com finalidades próprias para a astronáutica, derivados destes foguetes de uso militar. Particularmente os foguetes usados no programa espacial soviético eram derivados do R.7, míssil balístico, que acabou sendo usado para lançar as missões Sputnik.

Engenharia reversa

A engenharia reversa consiste em usar a criatividade para, a partir de uma solução pronta, retirar todos os possíveis conceitos novos ali empregados. É o processo de análise de um artefato (um aparelho, um componente elétrico, um programa de computador, etc.) e dos detalhes de seu funcionamento, geralmente com a intenção de construir um novo aparelho ou programa que faça a mesma coisa, sem realmente copiar alguma coisa do original. Objetivamente a engenharia reversa consiste em, por exemplo, desmontar uma máquina para descobrir como ela funciona. Ou então podemos transformar uma simples aplicação de algoritmos em binários ou hexadecimais para facilitar ou dificultar, dependendo do objetivo de quem está colocando em prática uma engenharia reversa. Índice [esconder] 1 Engenharia reversa de software 2 Aplicações práticas notórias 3 Referências 4 Ligações externas [editar]Engenharia reversa de software O processo de Engenharia Reversa (ER) pode auxiliar na recuperação de dados, por exemplo: Softwares antigos nos quais os desenvolvedores originais não mais trabalham podem ter seus códigos-fonte recuperados com a finalidade de realizar ajustes em partes do programa. Alguns exemplos de tal pratica são jogos antigos (Como os de Atari, Mega Drive,Super Nintendo etc.). A ER é frequentemente associada a questões de segurança também, pois por meio de suas técnicas pode explorar o código dos programas a fim de averiguar se há códigos maléficos, averiguar se o código original de um software não sofreu alteração ou injeção de rotinas ocultas (tal como vírus de computador fazem). No que diz respeito a recuperação de dados ainda há muito para explorar através da ER. Um sistema de arquivos criptografado pode ser entendido e ter seus recursos utilizados para recuperação de importantes dados perdidos. Em alguns países a prática de ER é considerada ilegal e alguns praticantes interessam-se em obter acesso não autorizado a recursos de software não oferecidos gratuitamente pelos fabricantes que vendem o produto. Tal prática é denominada Cracking.[1] Por outro lado, a ER tem sido utilizada como ferramenta de proteção contra a própria ER praticada de forma ilegal. A partir de técnicas aplicadas nesta área é possível modelar melhores proteções para o software como antidescompiladores, códigos mutantes e armadilhas [editar]Aplicações práticas notórias A Engenharia reversa foi amplamente utilizada durante a criação dos drivers para todo tipo de hardware, pelos desenvolvedores do Sistema Operacional GNU/Linux, mais especificamente o núcleo Linux, devido ao fato dos fabricantes de hardware, a principio, não reconhecerem o Linux como um sistema operacional onde valesse a pena investir tempo e dinheiro no desenvolvimento de drivers. Os conhecimentos recolhidos com o grande trabalho de todo tipo de colaborador pelo mundo geraram um grande "banco de dados" sobre os mais diversos tipos de hardware, possibilitando que os desenvolvedores de novos SO's não precisassem refazer este grande trabalho. Até hoje algum hardware precisa ser hackeado para descobrir como corrigir um defeito ou um recurso oculto. Outro caso clássico no mundo linux é o software samba, que permite a uma máquina rodando linux ou outro unix-like (solaris, freebsd) se comportar como um verdadeiro servidor windows. O samba foi completamente desenvolvido por engenharia reversa, simplesmente com o gigantesco trabalho de analisar o tráfego de dados entre um micro rodando windows e um servidor rodando windows server. O computador pessoal de sucesso IBM-PC sofreu Engenharia Reversa pela Compaq. Como quase todas as partes do microcomputador podiam ser compradas em qualquer loja especializada, o principal desafio era copiar o chip da BIOS (unico item que era realmente da IBM, e não tercerizado) sem violar a lei de patentes, para isso usaram a técnica de Engenharia Reversa, estudando as funcionalidades da BIOS e coletando especificações técnicas. Com estas informações foi montada uma equipe de Engenheiros escolhida a dedo que nunca tiveram contato com o IBM-PC para implementar o projeto, e assim, a Compaq não poderia ser processada pela IBM. O PC da Compaq foi um sucesso no qual abriu um novo mercado de clones de PC mais baratos, fazendo a Microsoft e a Intel lucrarem extraordinariamente e a IBM perder gradativamente o mercado de PC.

Via Lactea no Universo


Se olhar para o céu numa noite limpa e escura, longe da poluição luminosa, verá uma ténue banda de luz a atravessar os céus. Esta é a Via Láctea, lar do nosso Sistema Solar. Aqui existem pelo menos outras 200 mil milhões de estrelas (estimativas mais recentes proporcionam um número que rondam as 400 mil milhões) e seus planetas, milhares de enxames e nebulosas, incluindo pelo menos quase todos os objectos do catálogo de Messier que não são galáxias (poder-se-á considerar dois enxames globulares como possíveis excepções, pois estão a ser, ou foram recentemente, incorporadas ou importadas para a nossa Galáxia, oriundos de galáxias anãs que estão actualmente a passar pela nossa Via Láctea: M54, da galáxia elíptica anã do Sagitário, e possivelmente M79 da anã de Cão Maior. Todos os objectos da Via Láctea orbitam um centro de massa comum, chamado Centro Galáctico. A idade da Via Láctea está calculada entre treze e vinte biliões de anos, embora alguns autores afirmem estar na faixa de catorze biliões de anos. Como uma galáxia, a Via Láctea é gigante, pois a sua massa situa-se provavelmente entre os 750 mil milhões e 1 bilião de massas solares, e o seu diâmetro é de cerca de 100,000 anos-luz.
·        A Via Láctea contém nuvens de poeira e gás; planetas; aglomerados estelares; e estrelas, todos com seus próprios padrões característicos. Por exemplo, as estrelas jovens e os aglomerados estelares abertos estão situados perto do plano (superfície achatada imaginária) médio da galáxia. O halo tem uma forma esférica e é constituída por partículas ultra excitadas a alta temperatura, anãs vermelhas, anãs brancas e por aglomerados globulares, que estão em órbita em torno do centro de massa galáctico. As estrelas que formam os aglomerados globulares (de forma esférica) são as mais antigas da galáxia. Por ser o componente menos conhecido da Via Láctea, supõe-se que sua estrutura seja gigantesca. O Halo envolve toda a estrutura visível da galáxia. A sua existência é demonstrada pelos efeitos provocados na curva de rotação externa da galáxia. É sabido, porém, que o halo se estende para além de cem mil anos-luz do centro galáctico. A sua massa gira entre cinco ou dez vezes maior do que a massa restante da galáxia. A sua forma, seus componentes e seus limites no espaço intergaláctico são desconhecidos até o início do século XXI, e muitas das afirmações acerca do halo são especulações científicas.
·        O núcleo está localizado no centro do sistema, tem a forma de uma esfera achatada e é igualmente constituído por estrelas, mas de idade mais avançada (chamada de população 2) apresentando por isso, uma cor mais avermelhada do que o disco. Tem um diâmetro calculado em cerca de 100.000 anos-luz e uma altura de 30.000 anos-luz, sendo uma fonte de intensa radiação electromagnética, provavelmente devido à existência de um buraco-negro no seu centro. Este é envolto por um disco de gás a alta temperatura e por partículas de poeira interestelar que ocultam-no, absorvendo a luz visível e a radiação ultravioleta. Porém, na faixa de radiofreqüência é detectável com certa facilidade. O buraco negro central recebeu o nome de Sagittarius A, sua massa foi estimada em aproximadamente quatro milhões de vezes a massa do Sol. Em torno do buraco negro Sagitarius A parece haver indicação da presença de nuvens de gás em rápido movimento e ionizadas. Esta é devida a fortes emissões de raios X e radiação infravermelha provenientes núcleo galáctico.
·        A gravidade mantém a Via Láctea unida, e todas as suas estrelas giram em torno do centro, contudo, nem todas as estrelas se deslocam à mesma velocidade. A Via Láctea descreve como um todo um movimento de rotação. Os seus componentes não se deslocam à mesma velocidade. As estrelas que estão a uma distância maior do centro, movem-se a velocidades mais baixas do que a mais próximas. O Sol descreve uma órbita que pode ser considerada circular. A sua velocidade relativa ao Universo, gira em torno de 225km/s, seu período de revolução é de aproximadamente de 200 milhões de anos.
·        A observação e o estudo da Via Láctea são dificultados pelo facto de o plano galáctico estar obscurecido por nuvens de poeira e gás (atómico - H e molecular - HII) que absorvem a luz visível. Assim, muito do que sabemos da estrutura geral da nossa galáxia é inferido a partir da observação de outras galáxias e por observação através de observatórios capazes de medições em comprimentos de onda não bloqueados pelas poeiras (nomeadamente infravermelho, Raios X e SHF, principalmente).
·        Até 1953 não se conhecia a existência de braços espirais na Via Láctea. A visualização da estrutura espiral era ocultada pela poeira interestelar e dificultada por ser efectuada do interior da própria galáxia. As estrelas estão concentradas em cinco braços que formam espirais opticamente identificáveis: Perseu, Órion, Sagitário, Norma e Braço 3kpc.Desta forma, a Via-Láctea é classificada como sendo uma galáxia espiral e seus braços estão em movimento rotatório em torno do núcleo à semelhança de um grande cata-vento. É nesta região galáctica, o braço de Órion, que está localizado o nosso sistema solar. O Sol efetua uma rotação completa a cada 200 Milhões de anos e está localizado a cerca de 27.000 anos-luz do centro galáctico.
·        A Via Láctea está inserida no chamado Grupo Local de galáxias que é constituído por cerca de trinta outras galáxias. As principais são a Via Láctea (a mais massiva) e a galáxia de Andrómeda (a de maior dimensão) separadas entre si em cerca de 2.600.000 de anos-luz. Estas duas galáxias espirais gigantes estão em órbita de um centro de massa comum. As restantes galáxias do Grupo Local são de pequenas dimensões e forma irregular sendo que algumas são satélites quer da nossa galáxia (como as famosas nuvens de Magalhães) quer da de Andrómeda.
·        O Sistema Solar está situado dentro de um braço espiral mais pequeno, chamado Braço Local ou Braço de Orionte, que é uma mera ligação entre os braços mais massivos interior e exterior, o Braço de Sagitário e o Braço de Perseu.
·        Semelhantes a outras galáxias, ocorrem supernovas na Via Láctea em intervalos irregulares de tempo. Se não se encontrarem demasiadamente obscurecidas pela matéria interestelar, podem ser e têm sido observadas como eventos espectaculares a partir da Terra. Infelizmente, nenhuma ocorreu desde a invenção do telescópio (a última supernova observada na nossa Via Láctea foi estudada por Johannes Kepler em 1604).

Como matéria, energia, espaço e tempo se comportam sob condições extremamente diversas do cosmos?


Como funciona o Universo? Compreender o nascimento do Universo e seu destino final são essenciais primeiros passos para desvendar os mecanismos de como ele funciona. Este, por sua vez, requer o conhecimento de sua história, que começou com o Big Bang.
Investigações anteriores da NASA com o Cosmic Microwave Background Explorer (COBE) e Wilkinson Microwave Anisotropy Probe (WMAP) mediram a radiação do Universo quando ele tinha apenas 300 mil anos de idade, o que confirma os modelos teóricos de sua evolução precoce. Com sua sensibilidade e resolução, o observatório Planck está agora a investigar o céu comprimento de onda longo para novas profundidades em sua pesquisa do céu de 2 anos, proporcionando novas restrições severas sobre a física dos primeiros momentos do Universo. Além disso, a possível detecção e investigação do padrão de polarização chamado modo B-on radiação cósmica de fundo (CMB) impressionado com as ondas gravitacionais durante os instantes iniciais irá fornecer pistas de como as estruturas de grande escala que observamos hoje veio a ser.
As observações com o telescópio espacial Hubble e outros observatórios mostrou que o Universo está se expandindo a uma taxa sempre crescente, o que implica que algum dia - em um futuro muito distante - alguém olhando para o céu à noite iria ver apenas nossa galáxia e suas estrelas. Os bilhões de outras galáxias vai recuaram além detecção por estes observadores futuros. A origem da força que está empurrando o Universo distante é um mistério, e os astrônomos se referem a ela simplesmente como "energia escura". Este componente novo e desconhecido, que compreende aproximadamente 75% do conteúdo de matéria-energia do Universo, irá determinar o destino final de todos. Determinar a natureza da energia escura, a sua história ao longo do tempo cósmico possível, é talvez a missão mais importante da astronomia para a próxima década e encontra-se no cruzamento da cosmologia, astrofísica e física fundamental.
Saber como as leis da física se comportar nos extremos de tempo e espaço, perto de um buraco negro ou uma estrela de nêutrons, também é uma peça importante do quebra-cabeça que deve obter, se quisermos entender como o Universo funciona. Observatórios atuais operam em raios-X e raios gama de energias, como o Chandra X-ray Observatory, Fermi Gamma-ray Space Telescope, o XMM-Newton, estão produzindo uma riqueza de informações sobre as condições da matéria perto de fontes compactas, em extrema os campos de gravidade inatingíveis na Terra. Futuras missões como o LISA e da International X-ray Observatory, vai empurrar a fronteira do conhecimento de exóticos fenômenos astrofísicos relacionadas com regimes extremos ainda mais no espaço e no tempo. Para SOP, a próxima década mantém a promessa de excitantes descobertas e novos, perguntas mais ousadas.

Melhores implantes ósseos

Utilizando tecnologia espacial, a NASA financiados pesquisadores estão desenvolvendo ossos artificiais para implantes sem dor de quadril. Ouça a esta história através de streaming de áudio , um arquivo para download , ou conseguir ajuda . 30 de outubro de 2002: 79 anos de idade, Bob Hayes ouviu todas as estatísticas. Há mais de 300 mil cirurgias de substituição de quadril e joelho realizadas a cada ano nos Estados Unidos. Sessenta e cinco por cento das substituições de quadril e 72 por cento das substituições de joelho são recebidos por pessoas com idade acima de 65 anos. Porque a população dos EUA é o envelhecimento, o número de fraturas de quadril deverá ultrapassar 500 mil por ano até o ano de 2040. O hospital estadia média para uma substituição do joelho ou quadril: 5 dias, seguido de quatro semanas usando um andador. Direito : Um ser humano hip-comum, de Anatomia de Gray. [ mais ] Bob, um veterinário aposentado de Golden, Colorado, conhece as estatísticas, porque ele é um deles. Entre 1978 e 1999, Bob teve duas substituições de quadril e cinco revisões. "Eu ficava três ou quatro deles como lembranças", ele ri. "Eu estive pensando em usá-los como suportes de livros." Registe-se para entrega expressa Science News Bob senso de humor ainda está intacta, mas a dor não é brincadeira. "Você vai até você não aguento mais", diz ele, "e então você tem a cirurgia de novo." E de novo e de novo. "O problema que enfrenta a medicina hoje é que os implantes atuais duram apenas cerca de dez anos", explica o Dr. Frank Schowengerdt, um amigo de Bob e diretor do Centro para Aplicações Comerciais de combustão no espaço (CCACS) na Escola de Minas do Colorado . (CCACS é um Centro Espacial Comercial gerido pelo programa da Nasa de Desenvolvimento Espacial do produto.) "Cirurgiões cortar a junta velha e cola em um novo", continua Schowengerdt. "Tempo juntamente com o desgaste causar a cola a deteriorar-se." Bob relembra sua própria experiência: "A cola se soltar e da articulação que beliscar um nervo A dor era intensa.". Pôr fim a esse tipo de sofrimento é o que motiva Schowengerdt e colega Dr. John Moore. Eles estão trabalhando em CCACS para fazer os ossos artificiais melhor de cerâmica - Implantes tanto como a coisa real que realmente pode se fundir com osso vivo. Tais implantes não se soltam e precisam ser substituídas com tanta frequência. Esquerda : Um quadril normal (esquerda) e um implante de quadril artificial (direita). Saiba mais sobre a cirurgia de substituição da anca da MEDLINE mais . A maioria dos ossos artificiais hoje em dia são feitos de hidroxiapatite, que tem a mesma fórmula química próprio osso. Hidroxiapatita sintética, no entanto, não é nem tão poroso como osso real, nem tão forte. Poros são importantes, diz Schowengerdt. São canais para o fluxo do sangue (sangue é gerado na medula óssea) e que permitem que os ossos que ser forte, sem ser demasiado pesada. Poros também fornecem uma maneira de osso vivo para juntar-se permanentemente para um implante. "Se nós tivermos bom crescimento ósseo nos poros de um implante, então nós vencemos", diz Schowengerdt. Não importa se a cola vem solto 10 anos depois. Os pesquisadores também tentaram coral do mar como substituto ósseo. "É poroso o suficiente", diz Schowengerdt ", mas que carece de força. Coral do mar é usado principalmente para a reestruturação do crânio." A solução, de acordo com Schowengerdt, é de cerâmica. Ele e Moore acredita que é possível sintetizar materiais cerâmicos com a combinação certa de poros força e interligados para imitar osso real. Na verdade eles desenvolveram um processo em seu laboratório Colorado que parece promissor. Direito : ossos vivos são porosas. Saiba mais no MEDLINE mais . "Fazer ossos de cerâmica não é como fazer uma xícara de café de cerâmica", diz Schowengerdt. "O processo é completamente diferente." Cerâmicas comuns são feitos a partir de pós misturados com um agente de ligação. Eles são cozidos num forno (cerca de 1000 C), o que se evapora o ligante e deixa para trás uma matriz granulosa mais forte do que os pós iniciais. A fórmula química permanece inalterada. Ao contrário da xícara de café fabricantes, no entanto, "nós disparar nossa cerâmica a uma temperatura muito mais alta, de modo que os pós reagem para formar novas substâncias." Por exemplo, uma das cerâmicas mais promissoras começa como uma mistura em pó de fosfato de cálcio e compostos (CaO e P 2 O 5 ). Schowengerdt Moore e inflamar a mistura, que queima a 2600 C. CaO e P 2 O 5 reagem para produzir fosfato tricálcico (Ca 3 (PO 4 ) 2 ), uma substância muito semelhantes (quimicamente) para osso real. A reacção também produz calor e subprodutos gasosos que naturalmente formam poros borbulhantes. É um bom começo, diz Schowengerdt, mas há muito mais a fazer. Por um lado, os ossos verdadeiros são porosas (fraca) no interior e sólido (forte) na parte externa. "O que temos feito é como o interior de um osso fraco, não tem ainda uma forte camada exterior Precisamos aprender a controlar o nosso processo de imitar a estratificação dos ossos reais.". Esquerda : osso natural cresce para dentro dos poros de um implante protótipo de cerâmica. Crédito da imagem: F. Schowengerdt, CCACS. Sua técnica, chamada de auto-propagação de síntese de alta temperatura ou "SHS", é realmente difícil de controlar. "Durante o processo de queima, a cerâmica é fundido. Gases ascensão e pia líquidos. Há uma grande quantidade de movimento convectivo que fazer a reação imprevisível", diz Schowengerdt. "Para entender esse processo, nós realmente precisamos fazer nossos experimentos em um ambiente sem gravidade, onde a gravidade orientada a convecção é minimizado." Pesquisadores CCACS voaram fornos a bordo comet' NASA KC-135 'vômito - um avião de vôo parabólico que fornece breves períodos de ausência de peso. Eles observaram diferenças dramáticas entre cerâmicas preparadas de gravidade normal (1-g) e as elaboradas em vôo. Por exemplo, a cerâmica de baixa gravidade tinha poros maiores e mais bem-conectado. O que aconteceu? Ninguém tem certeza porque esses breves períodos de gravidade não permite tempo suficiente para sondagem e mexer. É por isso que Schowengerdt e Moore estão olhando para a frente a março de 2003, quando uma instalação de processamento de novos materiais chamado "espaço-DRUMS TM "(um dispositivo que mantém flutuantes cerâmica de fundição imóveis usando ondas sonoras) está previsto para ser instalado na Estação Espacial Internacional. Por controle remoto a partir da Terra e com a ajuda de astronautas, eles vão ser capazes de realizar seus testes em baixa gravidade para muito mais tempo do que nunca. Direito : Clique na imagem para saber mais sobre o espaço-DRUMS TM . "Não temos a intenção de produzir em massa ossos de cerâmica na ISS", observa Schowengerdt. "Isso seria muito caro. Mas se podemos aprender mais sobre o papel da gravidade na formação de poros, poderemos ser capazes de duplicar os nossos sucessos no espaço aqui na Terra." Milhões de pessoas vão beneficiar de menos cirurgias e menos dor, se esta pesquisa produz mobiliários substitutos ósseos de cerâmica. Mas pode haver um problema: o que fazer com todos esses implantes obsoletos? Bob Hayes tem uma resposta: "Eles fazem bookends grandes." Nota do Editor : O Centro de Aplicações Comerciais de combustão no espaço é uma patrocinada pela NASA Commercial Space Center (CSC) na Escola de Minas do Colorado. Espaciais da NASA programa de Desenvolvimento de Produto (SPD), localizado no Marshall Space Flight Center, incentiva a comercialização do espaço por parte da indústria a 15 CSCs tal. Parceiros comerciais para a pesquisa descrita aqui incluem Guigne International, Ltd., Bioserve Space Technologies, Sulzer Ortopedia Biologics e Hewlett-Packard. mais informações Desenvolvimento de Produtos espaço - O objetivo do produto da NASA Desenvolvimento (SPD) do programa é ajudar as empresas americanas explorar o potencial - e colher os frutos - de fazer negócios no espaço. Fazer isso ajuda a trazer os benefícios do espaço para a Terra, onde ele pode, e não, enriquecem o cotidiano do público americano. "O investimento da indústria no espaço é alta", diz Mark Nall, gerente do programa da NASA SPD no Marshall Space Flight Center. "Nós ajudamos empresas de desenvolvimento de experimentos e ajudá-los a explorar a forma como a pesquisa espacial pode contribuir para o crescimento de seus negócios." Centro para Aplicações Comerciais de combustão no espaço - uma patrocinada pela NASA Centro Espacial Comercial (CSC) na Escola de Minas do Colorado em Denver, Colorado. NASA Comercialização de espaço - saiba mais sobre os esforços da NASA para aumentar a utilização do espaço para a pesquisa de produto comercial. As estatísticas citadas nesta história foram compilados pela Associação Americana de Cirurgiões Ortopédicos . Saiba mais sobre cerâmica porosa para reposição óssea (CCACS) e cerâmicas de vidro (CCACS) Olhos biônicos - (Science @ NASA) Utilizando tecnologia espacial, os cientistas desenvolveram extraordinários fotocélulas de cerâmica que podem reparar avaria olhos humanos. Síntese por combustão de cerâmica porosa no espaço-DRUMS - um resumo

A pioneira da Enfermagem Florence Nightingale

Florence Nightingale (Florença, 12 de maio de 1820 — Londres, 13 de agosto de 1910) foi uma enfermeira britânica que ficou famosa por ser pioneira no tratamento a feridos de guerra, durante a Guerra da Crimeia. Ficou conhecida na história pelo apelido de "A dama da lamparina", pelo fato de servir-se deste instrumento para auxiliar na iluminação ao auxiliar os feridos durante a noite. Sua contribuição na Enfermagem, sendo pioneira na utilização do Modelo biomédico, baseando-se na medicina praticada pelos médicos. Florence, uma Anglicana, acreditava que Deus a havia chamado para ser enfermeira. Também contribuiu no campo da Estatística, sendo pioneira na utilização de métodos de representação visual de informações, como por exemplo gráfico setorial (habitualmente conhecido como gráfico do tipo "pizza") criado inicialmente por William Playfair. Nightingale lançou as bases da enfermagem profissional com a criação, em 1860, de sua escola de enfermagem no Hospital St Thomas, em Londres, a primeira escola secular de enfermagem do mundo, agora parte do King's College de Londres. O Juramento Nightingale feito pelas novas enfermeiras foi nomeado em sua honra, e o Dia Internacional da Enfermagem é comemorado no mundo inteiro no seu aniversário. Mesmo sendo rica e bem-relacionada, vivia em Florença, no Grão-ducado da Toscana. Por isso, Florence recebeu o nome em inglês da cidade em que nasceu, como sua irmã mais velha Parthenope nascida em Partênope (Nápoles). Moça brilhante e impetuosa, rebelou-se contra o papel convencional para as mulheres de seu estatuto, que seria tornar-se esposa submissa, e decidiu dedicar-se à caridade, encontrando seu caminho na enfermagem. Tradicionalmente, o papel de "enfermeira" era exercido por mulheres ajudantes em hospitais ou acompanhando exércitos, muitas cozinheiras e prostitutas acabavam tornando-se "enfermeiras", sendo que estas últimas eram obrigadas como castigo. Florence Nightingale ficou particularmente preocupada com as condições de tratamento médico dos mais pobres e indigentes. Ela anunciou sua decisão para a família em 1845, provocando raiva e rompimento, principalmente com sua mãe. Em dezembro de 1846, em resposta à morte de um mendigo numa enfermaria em Londres, que acabou evoluindo para escândalo público, ela se tornou a principal defensora de melhorias no tratamento médico. Imediatamente, ela obteve o apoio de Charles Villiers, presidente do Poor Law Board (Comitê de Lei para os Pobres). Isto a levou a ter papel ativo na reforma das Leis dos Pobres, estendendo o papel do Estado para muito além do fornecimento de tratamento médico. Em 1846, Florence visitou Kaiserwerth, um hospital pioneiro fundado e dirigido por uma ordem de freiras católicas na Alemanha, ficando impressionada pela qualidade do tratamento médico e pelo comprometimento e prática das religiosas. A contribuição mais famosa de Florence foi durante a Guerra da Crimeia, que se tornou seu principal foco quando relatos de guerra começaram a chegar à Inglaterra contando sobre as condições horríveis para os feridos. Em outubro de 1854, Florence e uma equipe de 38 enfermeiras voluntárias treinadas por ela, inclusive sua tia Mai Smith, partem para os Campos de Scutari localizados na Turquia Otomana. Florence Nightingale voltou para a Inglaterra como heroína em Agosto de 1857 e, de acordo com a BBC, era provavelmente a pessoa mais famosa da Era Vitoriana além da própria Rainha Vitória.[1] Depois de contrair febre tifoide, ficou com sérias restrições físicas, o que a obrigou a retornar em 1856 da Crimeia. Impossibilitada de fazer seus trabalhos físicos, dedica-se a formação da escola de enfermagem em 1859 na Inglaterra, onde já era reconhecida no seu valor profissional e técnico, recebendo prêmio concedido através do governo inglês. Fundou a Escola de Enfermagem no Hospital Saint Thomas, com curso de um ano, era ministrado por médicos com aulas teóricas e práticas. Em 1883, a Rainha Vitória concedeu-lhe a Cruz Vermelha Real e em 1907 ela se tornou a primeira mulher a receber a Ordem do Mérito. Florence Nightingale faleceu em 13 de agosto de 1910, deixando legado de persistência, capacidade, compaixão e dedicação ao próximo, estabeleceu as diretrizes e caminho para a enfermagem moderna. Encontra-se sepultada em St Margaret of Antioch Churchyard, East Wellow, Hampshire na Inglaterra.[2]

Atendimento pré -Hospitalar

 Atendimento pré hospitalar (APH) ou socorro pré-hospitalar é o atendimento emergencial em ambiente extra-hospitalar (fora do hospital). É um dos elos da cadeia de atendimento a vítimas, sendo também conhecida como segundo socorro ou resgate. Índice [esconder] 1 A quem se destina 2 Por quem é realizado 3 Objectivos 4 Protocolos do APH 5 Ligações externas [editar]A quem se destina O Atendimento pré hospitalar é todo processo feito por um socorrista, medico e enfermeiro fora do ambiente hospitalar, destinado às vítimas de trauma (acidentes de trânsito, acidentes industriais, acidentes aéreos etc), violência urbana (baleado, esfaquado etc), mal súbito (emergências cardiológicas, neurológicas etc) e distúrbios psiquiátricos visando a sua estabilização clínica e remoção para uma unidade hospitalar adequada. [editar]Por quem é realizado Interior da viatura de atendimento pré hospitalar do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Espírito Santo. O APH é realizado por profissionais especialmente treinados, (socorristas, técnicos de enfermagem, enfermeiros e médicos), no Brasil estes serviços de APH são na maioria realizados pelos Corpos de Bombeiros Militares dos estados, SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e Bombeiros Civis, equipes altamente treinadas prontas a darem o suporte básico de vida aos traumatizados. Estes são subdivididos em Equipe de Salvamento, Equipe de Suporte Básico à Vida (SBV) e Equipe de suporte avançado à vida (SAV). [editar]Objectivos As manobras de salvamento são realizadas visando retirar a(s) vítima(s) de uma situação hostil (incêndio, preso em ferragens, ambiente confinado, altura, aquático etc) realizando a remoção da mesma para uma área adequada possibilitando o atendimento de SBV, isto é, sem manobras médicas invasivas e/ou SAV (com manobras médicas invasivas). No Brasil as Manobras de SAV somente podem ser realizadas por médicos. [editar]Protocolos do APH No Mundo existem diversos protocolos e modelos de atendimento pré hospitalar, destacando o Protocolo Norte-Americano e o Protocolo Francês, no primeiro aplica-se o conceito de chegar à vítima no menor tempo possível, realizar manobras essenciais para estabilizá-la e removê-la o mais rápido possível a um hospital adequado (princípio conhecido como hora de ouro), se possível realizando registro do ocorrido seja impresso ou vídeo. No protocolo Francês adota-se o princípio de ofertar o atendimento médico no local até a estabilização da vítima (princípio conhecido como stay and play). Já no Brasil, foi adotado um sistema misto, onde se estabeleceram unidades de suporte básico, que são tripuladas por pessoal não médico, treinado em Atendimento Pré Hospitalar e Unidades de Suporte Avançado, nas quais se encontra presente o médico.

Sistema Esquelético

Sistema Esquelético Pense na quantidade de movimentos que você realiza todos os dias, desde a hora em que acorda até o momento em que vai dormir novamente. Você levanta da cama, escova os dentes, leva os alimentos do café da manhã até à boca, mastiga, vai à escola, volta, faz ginástica, corre, usa as mãos para segurar algum objeto, passeia, espirra, boceja, empurra e puxa objetos, ensaia passos de dança ao ouvir música, joga basquete, pratica qualquer outro esporte... Função do esqueleto O esqueleto humano adulto é constituído por cerca de 200 ossos. O esqueleto sustenta o corpo, protege órgãos diversos e está associado a muitos dos movimentos que executamos. O ser humano e os outros animais vertebrados se locomovem das mais diversas formas e para os mais diversos fins. O esqueleto ósseo, além de sustentação corporal, apresenta três importantes funções: Reservas de sais minerais, principalmente de cálcio e fósforo, que são fundamentais para o funcionamento das células e devem estar presentes no sangue. Quando o nível de cálcio diminui no sangue, sais de cálcio são mobilizados dos ossos para suprir a deficiência. Determinados ossos ainda possuem medula amarela (ou tutano). Essa medula é constituída principalmente por células adiposas, que acumulam gorduras como material de reserva. No interior de alguns ossos (como o crânio, coluna, bacia, esterno, costelas e as cabeças dos ossos do braço e coxa), há cavidades preenchidas por um tecido macio, a medula óssea vermelha, onde são produzidas as células do sangue: hemácias, leucócitos e plaquetas. Crescimento Ósseo Há um esqueleto cartilaginoso durante a vida embrionária, o qual será quase totalmente substituído por um esqueleto ósseo. É o que se denomina ossificação endocondral (do grego endos, dentro, e chondros, cartilagem). Os ossos começam a se formar a partir do segundo mês da vida intra-uterina. Ao nascer, a criança já apresenta um esqueleto bastante ossificado, mas as extremidades de diversos ossos ainda mantêm regiões cartilaginosas que permitem o crescimento. Entre os 18 e 20 anos, essas regiões cartilaginosas se ossificam e o crescimento cessa. Nos adultos, há cartilagens em locais onde a flexibilidade é importante (na ponta do nariz, orelha, laringe, parede da traquéia e extremidades dos ossos que se articulam). Ossos longos Observe o esquema a seguir, que mostra a estrutura de um osso longo. Podemos perceber que esse osso apresenta: Epífises – as extremidades do osso, recobertas por cartilagem; Periósteo – a membrana fibrosa que reveste externamente o osso; Diáfise – a porção do osso situada entre as epífises e envolvida pelo periósteo. Canal ósseo – o canal onde se encontra a medula óssea. Os ossos são órgãos formados por vários tipos de tecido. O periósteo, por exemplo, é uma membrana fibrosa de tecido conjuntivo. A medula óssea vermelha também é formada por um tipo de tecido conjuntivo e pode ser encontrada nas costelas e nas vértebras; ela produz células do sangue. Na diáfise de ossos longos como o fêmur, encontra-se a medula óssea amarela, que armazena gorduras, o tutano. Mas é o tecido ósseo que confere a rigidez característica dos ossos. Nele se encontram células como os osteócitos. Entre as células, existe a matriz óssea, que representa o material intercelular, constituída, basicamente, de sais de cálcio e de fósforo, além de proteínas chamadas colágeno. Os sais de cálcio e as proteínas do tipo colágeno são responsáveis pela rigidez do tecido ósseo. Forma dos ossos Quanto à forma, os ossos podem ser longos, curtos e chatos. Os ossos longos apresentam o comprimento maior que a largura e a espessura. Exemplos: o fêmur (o osso da coxa), o úmero (o osso do braço) e a tíbia (um dos ossos da perna). Os ossos curtos apresentam comprimento, largura e espessura quase iguais. Exemplos: a patela, popularmente chamada de “rótula” (osso do joelho)., os ossos do carpo (alguns dos ossos da mão) e do tarso (alguns dos ossos do pé). Os ossos chatos são finos e achatados. Exemplos: a escápula, osso situado na região do ombro, as costelas e os ossos do crânio. Juntas e Articulações Juntas é o local onde dois ossos se tocam. Algumas são fixas (ex.: crânio), onde os ossos estão firmemente unidos entre si. Em outras juntas (ex.: articulações), os ossos são móveis, permitindo ao esqueleto realizar movimentos. Há vários tipos de articulações: Tipo "bola-e-soquete" - Nos ombros, possibilitando movimentos giratórios dos braços. Tipo "dobradiça" - Nos joelhos e cotovelos, permitindo dobrar. Articulação Os ossos de uma articulação têm de deslizar um sobre o outro suavemente e sem atrito, ou se gastariam. Os ossos de uma articulação são mantidos em seus devidos lugares por meio de cordões resistentes, constituídos por tecido conjuntivo fibroso: os ligamentos, que estão firmemente aderidos às membranas que revestem os ossos. Divisão do esqueleto O esqueleto humano pode ser dividido em três partes principais: Cabeça O crânio é uma estrutura óssea que protege o cérebro e forma a face. Ele é formado por 22 ossos separados, o que permite seu crescimento e a manutenção da sua forma. Esses ossos se encontram ao longo de linhas chamadas suturas, que podem ser vistas no crânio de um bebê ou de uma pessoa jovem, mas que desaparecem gradualmente por volta dos 30 anos. A maioria dos ossos cranianos formam pares, um do lado direito e o outro do lado esquerdo. Para tornar o crânio mais forte, alguns desses pares, como os dos ossos frontais, occipitais e esfenóides, fundem-se num osso único. Os pares de ossos cranianos mais importantes são os parietais, temporais, maxilares, zigomáticos, nasais e palatinos. Os ossos cranianos são finos mas, devido a seu formato curvo, são muito fortes em relação a seu peso - como ocorre com a casca de um ovo ou o capacete de um motociclista. Tronco Formado pela coluna vertebral, pelas costelas e pelo osso esterno. O tronco e a cabeça formam o esqueleto axial. Coluna Vertebral Ou espinha dorsal, é constituída por 33 ossos (as vértebras). A sobreposição dos orifícios presentes nas vértebras forma um tubo interno ao longo da coluna vertebral, onde se localiza a medula nervosa. Costela e Osso Esterno A costela e o osso esterno protegem o coração, os pulmões e os principais vasos sanguíneos. A musculatura da caixa torácica é responsável, juntamente ao diafragma, pelos movimentos respiratórios. A caixa torácica é formada pelas costelas, que são ossos achatados e curvos que se unem dorsalmente à coluna vertebral e ventralmente ao esterno. A maioria das pessoas possui 12 pares de costelas. Algumas têm uma extra (mais comum em homens do que mulheres). Os dois últimos pares de costelas são ligados à coluna vertebral, não se ligam ao esterno (as costelas flutuantes). Membros Superiores e Inferiores Os ossos dos membros superiores e inferiores ligam-se ao esqueleto axial por meio das cinturas articulares. Membros Superiores Composto por braço, antebraço, pulso e mão. O braço só tem um osso: o úmero, que é um osso do membro superior. O antebraço é composto por dois ossos: o rádio que é um osso longo e que forma com o cúbito (ulna) o esqueleto do antebraço. O cúbito também é um osso longo que se localiza na parte interna do antebraço. A mão é composta pelos seguintes ossos: ossos do carpo, ossos do metacarpo e os ossos do dedo. Os ossos do carpo (constituída por oito ossos dispostos em duas fileiras), são uma porção do esqueleto que se localiza entre o antebraço e a mão. O metacarpo é a porção de ossos que se localiza entre o carpo e os dedos. Membros Inferiores São maiores e mais compactos, adaptados para sustentar o peso do corpo e para caminhar e correr. Composto por coxa, perna, tornozelo e pé. A coxa só tem um osso - o fêmur - que se articula com a bacia pela cavidade catilóide. O fêmur tem volumosa cabeça arredondada, presa a diáfise por uma porção estreitada - o colo anatômico. A extremidade inferior do fêmur apresenta para diante uma porção articular - a tróclea - que trás dois côndilos separados pela chanfradura inter-condiliana. O fêmur é o maior de todos os ossos do esqueleto. A perna e composta por dois ossos: a tíbia e a fíbula (perônio). A tíbia é o osso mais interno e a fíbula é o osso situado ao lado da tíbia. Os dedos são prolongamentos articulados que terminam nos pés. O pé é composto pelos ossos tarso, metatarso e os ossos dos dedos. O metatarso é a parte do pé situada entre o tarso e os dedos. O tarso é a porção de ossos posterior do esqueleto do pé. Cintura Pélvica Ou bacia, conecta os membros inferiores ao tronco. Podem distinguir o homem da mulher. Nas mulheres é mais larga, o que representa adaptação ao parto. Cuidados com o esqueleto e as articulações Todos nos devemos adotar certas medidas para evitar problemas nos ossos e nas articulações. Veja algumas delas: Mantenha sempre uma postura correta – ao andar, sentar-se ou ficar de pé. Ao sentar, mantenha toda a extensão das costas apoiada na cadeira ou no sofá. Evite carregar muito peso ou transportar objetos pesados apenas de uma lado do corpo. Isso vale para quando estiver levando, por exemplo, uma mochila cheia de cadernos e livros. Alimente-se corretamente, procurando manter seu peso dentro dos limites adequados; o excesso de peso pode acarretar vários problemas, como sobrecarga na coluna vertebral. Cuidado com pancadas, quedas ou movimentos bruscos: você pode fraturar os ossos ou sofrer deslocamentos nas articulações. Pratique exercícios físicos regularmente, sempre com a orientação de especialistas. Os devidos cuidados com a postura podem evitar as seguintes deformações da coluna: Lordose- É o aumento anormal da curva lombar levando a uma acentuação da lordose lombar normal (hiperlordose). Os músculos abdominais fracos e um abdome protuberante são fatores de risco. Caracteristicamente, a dor nas costas em pessoas com aumento da lordose lombar ocorre durante as atividades que envolvem a extensão da coluna lombar, tal como o ficar em pé por muito tempo (que tende a acentuar a lordose). A flexão do tronco usualmente alivia a dor, de modo que a pessoa frequentemente prefere sentar ou deitar. Cifose - É definida como um aumento anormal da concavidade posterior da coluna vertebral, sendo as causas mais importantes dessa deformidade, a má postura e o condicionamento físico insuficiente. Doenças como espondilite anquilosante e a osteoporose senil também ocasionam esse tipo de deformidade. Escoliose - É a curvatura lateral da coluna vertebral, podendo ser estrutural ou não estrutural. A progressão da curvatura na escoliose depende, em grande parte, da idade que ela inicia e da magnitude do ângulo da curvatura durante o período de crescimento na adolescência, período este onde a progressão do aumento da curvatura ocorre numa velocidade maior. O tratamento fisioterápico usando alongamentos e respiração são essenciais para a melhora do quadro.