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sexta-feira, 22 de março de 2013

Os 7 piores dias do planeta Terra

O planeta Terra tem cerca de 4,5 bilhões de anos, e nestes anos já viu muitos dias ruins (realmente ruins, com colisões planetárias, chuvas de fogo, gelo de polo a polo, nuvens tóxicas e tudo o mais). Confira sete dos piores dias que o globo já passou:

7. O impacto com Theia




A formação do planeta Terra foi um período de grandes impactos.
O que era um anel de gás e poeira foi formando “grumos”, que por sua vez se juntaram para dar forma ao planeta. Depois de alguns milhões de anos, a crosta da Terra já havia esfriado e solidificado, quando uma aproximação com um outro planeta acabou da pior forma possível: em uma colisão que lançou a atmosfera e parte da crosta terrestre no espaço.
O planeta hipotético que teria colidido com a Terra no início da sua “vida” recebeu o nome de Theia, e teria se formado ao mesmo tempo que o nosso, na mesma órbita. Com 10% da massa da Terra, mais ou menos o tamanho de Marte, o núcleo de Theia afundou e se tornou parte do núcleo terrestre, enquanto um pedaço de sua crosta se misturou a nossa crosta e também à massa que entrou em órbita.

Essa massa que entrou em órbita formou primeiro um disco de matéria, como os anéis de Saturno, e depois se agregou em um novo corpo, a lua. Com sua órbita inclinada, o satélite estabilizou a rotação da Terra que, sem o seu constante puxão gravitacional, estaria sujeita ao dos outros planetas, o que desestabilizaria seu eixo.

6. O intenso bombardeio tardio


Levou cerca de 150 milhões de anos para a crosta terrestre resfriar e se solidificar novamente, quando outro “dia ruim” chegou: o intenso bombardeio tardio.
Por alguma razão desconhecida, depois que os planetas rochosos já estavam formados (e por isto o nome de “tardio”), uma chuva intensa de trilhões de asteroides e cometas atingiu o sistema solar interior. As causas podem ser alguma instabilidade nas órbitas dos gigantes gasosos, embora existam outras hipóteses.
Neste bombardeio, asteroides imensos atingiram o planeta. Alguns cientistas supõem que foi um período em que a vida se formava para em seguida ser apagada por um asteroide, e isto teria se repetido várias vezes.
Mas não há evidências na crosta terrestre deste bombardeio, que durou cerca de 200 milhões de anos. Qualquer cratera da época, cerca de 4,1 bilhões de anos atrás, foi apagada pela erosão.
As evidências deste bombardeio estão na lua, que tem algumas de suas maiores crateras datando daquela época. Qualquer chuva de asteroides que tenha atingido o satélite naquela época certamente atingiu a Terra também, além de Vênus, Mercúrio e Marte.
Mas há um ponto positivo no intenso bombardeio tardio. Alguns cientistas especulam que os metais que utilizamos hoje, entre eles platina, prata e ouro, foram depositados por estes asteroides, já que os metais que faziam parte do planeta teriam mergulhado para seu centro durante a fase em que a Terra estava liquefeita.

5. Terra bola de neve

Este foi um cataclismo que durou centenas de milhares de anos, chamado Terra bola de neve, um período em que a Terra congelou completamente. E não só uma vez, mas várias vezes.
Durante uma era do gelo típica, as geleiras avançam dos polos em direção ao equador, atingindo, do lado norte, as regiões que hoje correspondem à Nova Iorque, nos Estados Unidos, e Paris, na França. Mas quando aconteceram os eventos “Terra bola de neve”, toda a superfície do planeta congelou, de polo a polo.
Os piores episódios de congelamento do planeta teriam acontecido primeiro a 2,4 bilhões de anos, e depois, 600 milhões de anos atrás. Não há evidências diretas destes períodos de congelamento, mas a hipótese da Terra congelada explica porque há depósitos de glaciares em áreas que já foram o equador do planeta.
E o que teria causado este cataclismo gelado? Talvez a própria vida. Quando surgiu a vida, o gás que ela respirava era metano, um gás de efeito estufa, que teria mantido o planeta aquecido até que surgiu a clorofila na Terra, e os microrganismos passaram a produzir oxigênio.
O oxigênio oxidou o metano e produziu dióxido de carbono, e as criaturas que viviam de metano morreram na assim chamada catástrofe do oxigênio. O desaparecimento da camada de metano acabou com o efeito estufa da época, e o planeta congelou.
A era do gelo provavelmente acabou por causa da atividade vulcânica do planeta, que era mais intensa na época, o suficiente para descongelar o planeta.
Curiosamente, depois de ambos os períodos de congelamento, a vida floresceu no planeta com vigor renovado, causando a diversificação de vida microbiana 2,4 bilhões de anos atrás, e a vida animal 600 milhões de anos atrás.

4. A extinção ordoviciana

99% de todas a espécies que já existiram estão extintas, a maioria por causa de eventos de extinção em massa. O primeiro destes aconteceu durante o período ordoviciano, 450 milhões de anos atrás.
De todas as extinções em massa, a do ordoviciano é a mais misteriosa. Como ela aconteceu há mais tempo do que todas as outras, as pistas sobre o que ocorreu são as mais tênues.
A princípio, os cientistas acreditaram que a extinção foi causada por uma era do gelo, mas uma nova hipótese está se formando: a de que a Terra foi banhada por um disparo de raios gama. Este tipo de evento acontece quando uma estrela explode ao longo de seu eixo, nas duas direções, norte e sul.
Um disparo de raios gama que atingisse a Terra vaporizaria 1/3 da camada de ozônio, expondo os seres vivos à doses letais de radiação e à radiação UV, prejudicial a nós. Além disso, o raio gama romperia as moléculas de nitrogênio e oxigênio, produzindo um nevoeiro de dióxido de nitrogênio, o que causaria um desastre secundário – uma era do gelo.
Não há certeza se a suposta era do gelo foi causada por um disparo gama, mas é certo que as criaturas vivas que se arrastavam na superfície e camadas mais altas do oceano sofreram um decréscimo enorme, sugerindo que foram mortas por raios UV.
Outra hipótese mais fantástica é a de que a Terra sofreu as consequências de uma onda de choque. A galáxia viaja por um fluxo de gás intergaláctico, e quando a Terra afasta-se acima ou abaixo do disco galáctico, é exposta a raios cósmicos causados pelo aquecimento deste gás na onda de choque à frente do sistema solar.
Isto acontece a cada 64 milhões de anos, o que corresponde a uma diminuição e aumento da biodiversidade da vida a cada 62 milhões de anos, que aparece no registro fóssil. Estarão ligados, estes eventos? É uma hipótese que ainda está sendo desenhada e não foi testada, mas parece poder explicar algumas extinções em massa na Terra.

3. A extinção KT

A extinção KT (do nome das camadas que ela separa, o Cretáceo e o Terciário) é a mais famosa. Aconteceu há 65 milhões de anos e foi causada pela queda de um asteroide, Chicxulub, na região do Iucatã que tem o mesmo nome. Ela liquidou os dinossauros e abriu caminho para o domínio dos mamíferos.
A novidade é que existe uma hipótese de que o asteroide Chicxulub não foi o único causador da extinção KT; ele teria sido apenas um coadjuvante. Um derramamento de lava que jorrou material suficiente para cobrir mais de um milhão de quilômetros quadrados, jogando gases tóxicos na atmosfera que poderiam alterar o clima da Terra, parece ser o principal culpado.
Este derramamento de lava já estaria acontecendo quando o asteroide Chicxulub deu o golpe de misericórdia nos dinossauros, na época já em declínio.
Também pode ser que tal golpe de misericórdia tenha sido múltiplo, com vários asteroides atingindo a Terra – Chicxulub não seria nem o maior deles.
Os defensores dos múltiplos impactos apontam para uma estrutura misteriosa no fundo do mar próximo da costa da Índia, que recebeu o nome de cratera Shiva. Mas os críticos apontam que a estrutura pode nem mesmo ser uma cratera de impacto.
E para quem está se perguntando se poderemos ter o mesmo fim dos dinossauros, a resposta é sim. A passagem do asteroide 2012 DA14 e a explosão do meteoro sobre a Rússia servem de aviso – isto pode acontecer novamente. Foguetes e tecnologia serão suficientes para nos salvar?

2. A Grande Mortandade

Esta é a maior extinção em massa do planeta Terra, e uma que ainda tem mistérios não resolvidos. Aconteceu a 250 milhões de anos atrás, e resultou na morte de 95% de todos os seres vivos que haviam no planeta. Mais vidas morreram então do que em qualquer tempo antes e depois, até hoje.
Durante décadas, os cientistas procuraram por pistas para a causa de tanta morte, e um dos culpados supostos seria um supervulcão da Sibéria cuja erupção durou um milhão de anos e produziu o maior fluxo de lava de que se tem notícia. O derramamento teria queimado plantas, liberando gases tóxicos e de efeito estufa, causando um aquecimento global.
O problema é que até as plantas que conseguem sobreviver com gás carbônico sucumbiram. O que poderia ter causado sua morte?
Recentemente, uma nova hipótese foi levantada: a de que houve também formação do gás sulfato de hidrogênio, que, combinado com o calor, poderia ter causado a extinção em massa da época.

1. Apocalipse Solar

Em cinco bilhões de anos, o sol vai mudar: vai passar de anã amarela para gigante vermelha quando seu hidrogênio acabar e ele passar a fundir hélio para formar carbono. Neste processo, deve se expandir e ficar 200 vezes maior.
Enquanto expande, o sol vai engolir primeiro Mercúrio, depois Vênus, e talvez a Terra – o destino do nosso planeta ainda não é conhecido; ele pode ser empurrado para uma órbita mais alta ou engolido também.
De qualquer forma, o planeta Terra de então será bem diferente do atual.
A cada bilhão de anos, o sol fica 10% mais brilhante, o que significa que em menos de 10 bilhões de anos o planeta estará brilhante o suficiente para arrancar o gás carbônico da atmosfera, matando as pantas que dependem deste gás para crescer e realizar a fotossíntese.
E não é só isso. Para nossa desgraça (literalmente), os oceanos vão evaporar e toda a vida do planeta será extinta. A Era dos Animais deve terminar em cerca de 500 milhões de anos.[The Universe: Worst Days on Planet Earth]
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=k58ys-0pJZk


Cientistas chegam perto de inventar a “capa da invisibilidade”


Em breve, a capa da invisibilidade pode não ser mais uma exclusividade do Harry Potter. Cientistas do Reino Unido estão trabalhando com um filme flexível, que contém minúsculas estruturas que, juntas, formam um “metamaterial”.
Esse metamaterial pode, entre outros truques, manipular a luz para tornar objetos invisíveis. Ele trabalha interrompendo e canalizando o fluxo de luz em um nível fundamental, como ondas de luz em volta de um objeto. No entanto, as leis da óptica dizem que as ondas de luz só podem ser manipuladas dessa maneira quando as estruturas são quase tão grandes quanto o comprimento das ondas.
Metamateriais flexíveis já haviam sido fabricados antes, mas só funcionavam na luz de uma cor muito além do que os seres humanos vêem.
Até agora, os experimentos mais marcantes de invisibilidade ocorreram por ondas de luz com um comprimento de onda muito maior, ou seja, uma cor avermelhada muito além do que os seres humanos podem ver. Isso porque é simplesmente mais fácil construir metamateriais com estruturas relativamente grandes.
Para ondas muito menores, as quais os seres humanos podem ver, o metamaterial exige estruturas muito pequenas, ou seja, nanoestruturas, que por enquanto os pesquisadores não conseguem produzir. Porém, os cientistas têm esperanças. Para eles, o primeiro passo é imaginar em primeiro lugar que isso poderia ser feito.
Até hoje, todos os resultados típicos foram alcançados em superfícies planas e rígidas, pois este é o legado dos procedimentos utilizados para a criação de nanoestruturas. Então, ao invés de construir as estruturas em rede de silício, duras e quebradiças, os pesquisadores usaram uma fina película de polímero. Assim, eles fabricaram uma única camada que tem as propriedades necessárias para se criar um metamaterial 3D flexível.
O próximo passo seria caracterizar a maneira como as propriedades ópticas do material mudam quando ele é dobrado. Se as propriedades forem sensíveis ao movimento, a delicada manipulação dos filmes pode torná-los úteis para a próxima geração de lentes de câmeras, por exemplo. Se, ao invés disso, eles forem impermeáveis à flexão e movimento, os filmes poderiam ser úteis em lentes de contato, por exemplo.
Os pesquisadores alertam que o metamaterial claramente ainda não é uma capa da invisibilidade. Mas é o passo certo em direção a essa descoberta, ainda um pouco distante. [BBC]

Desenvolvimentos cientificos


Cientistas criam dispositivo subcutâneo que monitora sangue

Foto: École Polytechnique Fédérale de Lausanne (EPFL)
Pesquisadores querem disponibilizar dispositivo para pacientes dentro de quatro anos
Cientistas na Suíça desenvolveram um dispositivo minúsculo e subcutâneo que faz exames de sangue e envia os resultados imediatamente via celular.
A equipe, da Escola Politécnica Federal de Lausanne, afirma que o protótipo de apenas 14 milímetros pode ser usado para detectar cinco substâncias diferentes no sangue.
Os resultados podem, então, ser enviados para o médico por meio da tecnologia bluetooth.
O dispositivo minúsculo poderá ser inserido no paciente com uma seringa, logo abaixo da pele de locais do corpo como abdome, pernas ou braços. Os cientistas dizem que é possível manter o mecanismo no local por meses e só depois é necessário removê-lo ou substitui-lo.
Segundo os inventores do protótipo, o dispositivo estará disponível para o público dentro de quatro anos.

Colesterol e diabetes

Outros pesquisadores já vinham trabalhando em implantes subcutâneos parecidos, mas o professor Giovanni de Micheli e o cientista que liderou a pesquisa, Sandro Carrara, afirmam que o exame de sangue criado na Suíça é pioneiro porque pode analisar muitos problemas diferentes ao mesmo tempo.
Foto: École Polytechnique Fédérale de Lausanne (EPFL)
Com apenas 14 milímetros, protótipo pode ser inserido embaixo da pele com a ajuda de agulha
Carrara e De Micheli afirmam que o dispositivo será muito útil para monitorar problemas como colesterol alto e diabetes, além de analisar o impacto de tratamentos como quimioterapia.
"Vai permitir o monitoramento direto e contínuo baseado na intolerância individual de cada paciente, e não em tabelas de idade e peso, ou exames de sangue semanais", afirma De Micheli.
Até o momento, os pesquisadores testaram o dispositivo em laboratório e em animais. Eles afirmam que o mecanismo pode detectar de forma confiável os níveis de colesterol e glicose no sangue, assim como outras substâncias mais comuns que médicos tentam encontrar em exames.
Os cientistas agora esperam começar os testes do dispositivo em pacientes internados em unidades de terapia intensiva, que precisam de muito monitoramento, incluindo exames de sangue frequentes.
Os resultados da pesquisa serão apresentados na conferência sobre eletrônicos Design, Automação e Teste na Europa (Date).

Refração de ondas e outros assuntos sobre física

Refração de ondas

É o fenômeno que ocorre quando uma onda passa de um meio para outro de características distintas, tendo sua direção desviada.
Independente de cada onda, sua frequência não é alterada na refração, no entanto, a velocidade e o comprimento de onda podem se modificar.
Através da refração é possíveis explicar inúmeros efeitos, como o arco-íris, a cor do céu no pôr-do-sol e a construção de aparelhos astronômicos.
A refração de ondas obedece duas leis que são:
  • 1ª Lei da Refração: O raio incidente, a reta perpendicular à fronteira no ponto de incidência e o raio refratado estão contidos no mesmo plano.
  • Lei de Snell: Esta lei relaciona os ângulos, as velocidades e os comprimentos de onda de incidência de refração, sendo matematicamente expressa por:
Aplicando a lei:
Conforme indicado na figura:
Como exemplos da refração, podem ser usadas ondas propagando-se na superfície de um líquido e passando por duas regiões distintas. É possível verificar experimentalmente que a velocidade de propagação nas superfícies de líquidos pode ser alterada modificando-se a profundidade deste local. As ondas diminuem o módulo de velocidade ao se diminuir a profundidade.

Superposição de ondas

A superposição, também chamada interferência em alguns casos, é o fenômeno que ocorre quando duas ou mais ondas se encontram, gerando uma onda resultante igual à soma algébrica das perturbações de cada onda.
Imagine uma corda esticada na posição horizontal, ao serem produzidos pulsos de mesma largura, mas de diferentes amplitudes, nas pontas da corda, poderá acontecer uma superposição de duas formas:
Situação 1: os pulsos são dados em fase.
No momento em que os pulsos se encontram, suas elongações em cada ponto da corda se somam algebricamente, sendo sua amplitude (elongação máxima) a soma das duas amplitudes:
Numericamente:
Após este encontro, cada um segue na sua direção inicial, com suas características iniciais conservadas.
Este tipo de superposição é chamado interferência construtiva, já que a superposição faz com que a amplitude seja momentaneamente aumentada em módulo.



Situação 2: os pulsos são dados em oposição de fase.
Novamente, ao se encontrarem as ondas, suas amplitudes serão somadas, mas podemos observar que o sentido da onda de amplitude  é negativo em relação ao eixo vertical, portanto <0 .="" a="" amplitude="" amplitudes:="" as="" diferen="" duas="" entre="" igual="" logo="" o="" p="" pulso="" resultante="" ter="">
Numericamente:
Sendo que o sinal negativo está ligado à amplitude e elongação da onda no sentido negativo.
Após o encontro, cada um segue na sua direção inicial, com suas características iniciais conservadas.
Este tipo de superposição é chamado interferência destrutiva, já que a superposição faz com que a amplitude seja momentaneamente reduzida em módulo.

Superposição de ondas periódicas

A superposição de duas ondas periódicas ocorre de maneira análoga à superposição de pulsos.
Causando uma onda resultante, com pontos de elongação equivalentes à soma algébrica dos pontos das ondas sobrepostas.
A figura acima mostra a sobreposição de duas ondas com períodos iguais e amplitudes diferentes (I e II), que, ao serem sobrepostas, resultam em uma onda com amplitude equivalente às suas ondas (III). Este é um exemplo de interferência construtiva.
Já este outro exemplo, mostra uma interferência destrutiva de duas ondas com mesma frequência e mesma amplitude, mas em oposição de fase (I e II) que ao serem sobrepostas resultam em uma onda com amplitude nula (III).
Os principais exemplos de ondas sobrepostas são os fenômenos ondulatórios de batimento e ondas estacionárias.
  • Batimento: Ocorre quando duas ondas periódicas de frequência diferente e mesma amplitude são sobrepostas, resultando em uma onda com variadas amplitudes dependentes do soma de amplitudes em cada crista resultante.
  • Ondas estacionárias: É o fenômeno que ocorre quando são sobrepostas duas ondas com mesma frequência, velocidade e comprimento de onda, na mesma direção, mas em sentidos opostos.
Superposição de ondas bidimensionais

Imagine duas ondas bidimensionais circulares, geradas respectivamente por uma fonte F1 e F2, com, amplitudes e frequências iguais, e em concordância de fase.
Considere a esquematização da interferência causada como:
Na figura a onda da esquerda tem cristas representadas por linhas contínuas pretas e vales por linhas tracejadas vermelhas e a onda da direita tem cristas representadas por linhas contínuas verdes e vales por linhas tracejadas azuis.
Os círculos preenchidos representam pontos de interferência construtiva, ou seja, onde a amplitude das ondas é somada.
Os círculos em branco representam pontos de interferência destrutiva, ou seja, onde a amplitude é subtraída.

A máquina do tempo e a teoria de Einstein



A máquina do tempo e a teoria de Enstein


A MAQUINA DO TEMPO E A TEORIA DA RELATIVIDADE

 O filme a máquina do tempo,conta uma história,de um cientista com o nome de Alexander.Tão apaixonado pela jovem Emma quanto pela ciência,ele passa grande parte do seu tempo para montar uma máquina que permite viajar no tempo.

   Filme que se relaciona com a teoria da relatividade, publicada por Albert Einstein.Ele substitui os conceitos independentes de espaço e tempo da teoria de Newton pela ideia do espaço-tempo como uma entidade geométrica unificada.O espaço-tempo na relatividade especial consiste de uma variável diferenciável de 4 dimensões,munida de uma métrica pseudo-riemanniana.É nessa teoria que surge a teoria de velocidade da luz invariante.

  Simplificando tudo,uma máquina do tempo funciona da seguinte forma: dentro da máquina o tempo passa mais de vagar do que fora da máquina,indo assim a velocidade da luz.




Qual a origem da matéria? Do que é feito o universo? Para muitos cientistas, tentar decifrar inúmeras questões como estas pode ter uma resposta inusitada: "viajar no tempo"! Mas vamos explicar melhor. Na verdade, com um projeto de tamanho estratosférico, digno das pesquisas envolvidas, o CERN (Organização Européia de Pesquisa Nuclear, do francês Conseil Européen pour la Recherche Nucléaire), construiu o LHC (Large Hadron Collider) ou o mais poderoso acelerador de partículas do mundo. Ou quem sabe, a máquina do tempo! Claro, não como vemos em filmes de ficção. A idéia é tentar recriar o que aconteceu no universo, uma fração de segundo após o Big Bang. Para tanto, chama-se este projeto de "A coisa mais complicada já construída pelo ser humano". Afinal, mesmo tendo iniciado em 1993 algo parecido e escavado mais de 14 quilômetros de túneis no Texas, os americanos desistiram de encarar tamanha tarefa sozinhos.

Mas afinal, o que é esta máquina do tempo? De forma simplista, trata-se de uma impressionante estrutura embaixo da fronteira franco-suíça, perto de Genebra, e que é hoje o maior e mais complexo instrumento científico do mundo. São 27 quilômetros de túneis que visam colidir dois feixes de prótons a 99,9% da velocidade da luz. Esperam então os cientistas que se recrie situações que não existem desde o Big Bang, conseguindo assim um melhor entendimento do Universo. As forças liberadas serão capazes não só de distorcer o espaço (assim como a gravidade distorce o espaço ao redor da terra), mas também o tempo! Por isso, a comparação com uma máquina do tempo.

Como cita a pesquisa publicada por Irina Arefieva e Igor Volovich: "...na relatividade geral, uma curva no espaço tempo irá correr do passado para o futuro. Mas, em alguns espaço-tempos as curvas podem se encontrar gerando uma curva mais fechada, o que é interpretado como uma máquina do tempo - o que sugere a possibilidade de viagens no tempo".
Dois prótons viajarão em direções opostas e colidirão em quatro pontos ao longo do caminho - replicando as condições do Big Bang "do plasma cósmico", um misterioso estado, quase líquido, que ocorreu antes dos quarks esfriarem suficientemente para permitir que átomos se formassem. O acelerador de partículas irá forçar os quarks a se separar e recriar o "plasma cósmico" original e reconstruir as condições do Big Bang. Será possível?!


Como cita a pesquisa publicada por Irina Arefieva e Igor Volovich: "...na relatividade geral, uma curva no espaço tempo irá correr do passado para o futuro. Mas, em alguns espaço-tempos as curvas podem se encontrar gerando uma curva mais fechada, o que é interpretado como uma máquina do tempo - o que sugere a possibilidade de viagens no tempo".
Dois prótons viajarão em direções opostas e colidirão em quatro pontos ao longo do caminho - replicando as condições do Big Bang "do plasma cósmico", um misterioso estado, quase líquido, que ocorreu antes dos quarks esfriarem suficientemente para permitir que átomos se formassem. O acelerador de partículas irá forçar os quarks a se separar e recriar o "plasma cósmico" original e reconstruir as condições do Big Bang. Será possível?!

No gigantesco túnel, estão localizados 4 detectores do tamanho de edifícios, alojados em grandes cavernas em pontos diferentes. São eles: Atlas, CMS (Compact Muon Solenoid), LHCb e Alice (A Large Ion Collider Experiment). Apenas um supercondutor solenóide, contém mais ferro do que a Torre Eiffel.
Determinação, empenho e dedicação é o que não falta, além, claro, de muito dinheiro. Veja alguns dados que dão a dimensão do projeto:
• 20 anos de trabalho ainda em andamento;
• Equipe formada por mais de 7.000 físicos de mais de 80 países;
• 27 km de circunferência, 175 metros abaixo do solo;
• Cada túnel é grande o suficiente para passar um trem através dele;
• As temperaturas geradas são mais de 1.000.000 de vezes mais quentes que o núcleo do sol;
• Magnetos supercondutores são resfriados a uma temperatura mais fria que a do espaço profundo.
A dimensão do LHC é fantástica, assim como deverá ser a maneira de lidar com seus resultados. Quando estiver funcionando, o CERN registrará um por cento de todas as informações geradas no planeta: 15 petabytes ou 15 milhões de gigabytes de dados por ano. Como processar tudo isso?!
Aqui começará uma nova etapa na Internet: a Grid! A HP foi a primeira empresa comercial a levar esta tecnologia ao LHC Computing Grid (LCG) do CERN - uma Grid (rede) de proporções épicas. Os HP Labs e o programa HP University Relations Programme estão colborando com o CERN Openlab para o desenvolvimento de softwares e hardwares para a Grid. Ela então não só partilhará informação, mas também terá capacidade de computação e armazenamento, significando que cientistas de qualquer lugar do mundo poderão ligar-se à Grid através de seus computadores pessoais e ter os cálculos feitos por máquinas em todo o planeta. Esta tarefa, embora árdua, tem o know-how do CERN que intitulam inventor da www.
Entre as inúmeras surpresas que os cientistas esperam testemunhar com o acelerador de partículas estão é claro, um big-bang de média dimensão ou um pequeno buraco negro. Eles garantem porém, que mesmo isso ocorrendo, serão pequenos demais e terão pouca duração para gerar uma forte força gravitacional, ou em outras palavras: Genebra não vai ser sugada para outra dimensão.
Dia 06 de Abril o CERN abrirá as portas e receberá visitantes pela última vez antes de entrar em operação. Se você estiver na região nesta data, está aí uma bela sugestão de visita.


Projeto contra colisão de asteróides

Projeto contra colisão de asteroides na Terra custaria bilhões de dólares A boa notícia é que há apenas uma chance em 20 mil que um asteroide entre em colisão com a Terra por Redação Galileu A boa notícia é que há apenas uma chance em 20 mil que um asteroide entre em colisão com a Terra e acabe com a civilização humana neste ano. A má notícia é que, para prevenir que algo assim aconteça nos próximos anos, serão necessários bilhões de dólares em investimentos. Pelo menos é essa a conclusão apresentada no comitê de Ciência Espaço e Tecnologia dos EUA. O meteoro que se chocou em território russo em fevereiro deste ano, é considerado um evento consideravelmente pequeno, mas mesmo assim feriu mil pessoas e causou milhões de dólares de prejuízo. E isso teria acontecido porque os astrônomos se concentram em analisar os riscos de uma colisão com uma grande rocha espacial, que poderiam impedir a continuação da civilização humana, e não de pequenos meteoros que, mesmo não comprometendo toda a humanidade, podem ser letais. Apenas 10% dos meteoros com mais de 130 metros foram identificados por cientistas e especialistas acreditam que mais de 10 mil grandes como esses estejam próximos, sem que tenhamos conhecimento de sua localização. Voltando aos asteroides, se detectássemos uma grande rocha espacial viajando ao nosso encontro, precisaríamos de pelo menos 5 anos para desenvolver uma tecnologia capaz de desviar sua rota ou de destruí-lo. O plano dos EUA, por enquanto, é desenvolver tecnologias de detecção, como um sensor infravermelho capaz de orbitar Vênus (que custaria 500 milhões de dólares), assim como um sistema a laser que poderia afastar as rochas da Terra. Outro projeto da Nasa envolve mandar um astronauta até um asteroide, para estudar melhor estes corpos celestes. O pouso estaria programado para 2025 e o projeto custaria 2 bilhões de dólares. A exploração da Lua, como dissemos em outra matéria, também ajudaria a estudar o comportamento de asteroides.